Tema: Aprendendo a ouvir com discernimento
Leia: 1 João 4.1:3,6
À época que essa carta foi escrita (1 João), os destinatários da mesma estavam sendo seduzidos pelo docetismo gnóstico. O docetismo era uma doutrina gnóstica do século I segundo o qual o corpo de Cristo não era real, porém só aparente *(grego dokeo = “parecer “). Era um erro relativo à natureza de Cristo. Negavam a encarnação de Jesus, *pois acreditavam que Deus sendo perfeito e infinito, não poderia sofrer. Esses dissimulados mestre não negavam que Jesus era o Messias, mas negavam que o Filho de Deus era realmente um homem, ou que ele na verdade assumiu a natureza humana em união permanente com a Divina.
É um mandamento de Deus que não devemos crer em todo espírito (ensino, profeta), mas que nós devemos provar se os espíritos são de Deus.
1ª Pergunta: Com base no texto, Como podemos examinar os espíritos (ensino) para distinguir entre o espírito da verdade e o espírito do erro?
Em 1 João 4:1-6, João retoma a questão com que estava lidando em 1 João 2:18-27: os ensinos errôneos que estavam sendo difundidos entre eles. É interessante que tão cedo, no meio da igreja, o inimigo tenha trabalhado, buscando dividir os crentes pela introdução de falsos ensinos. Mesmo hoje, temos o mesmo problema: ensinos falsos que nos dividem.
Leia 1 Jo 2:19
2ª Pergunta: O que diz a epístola a respeito dos que tentam difundir falsos ensinos entre nós?
Leia 1 João 2:24: “Quanto a vocês, cuidem para que aquilo que ouviram desde o princípio permaneça em vocês” é paralela ao verso 27: “Quanto a vocês, a unção que receberam dEle permanece em vocês” (1 João 2:24, 27)
3ª Pergunta: Em quem devemos permanecer? O que deve permanecer em nós? Por que essa mensagem é tão importante para nós?
Conclusão:
A Palavra de Deus (1 Jo 2:14) habita no cristão. Em 2 Coríntios 1:21, 22, a unção divina está relacionada com o selamento pelo Espírito Santo, e em Efésios 1:13, o ouvir a palavra da verdade e nela crer leva ao selamento pelo Espírito Santo. Então, a unção pode também apontar para as Escrituras.
A Bíblia precisa ser a autoridade final em todos os nossos ensinos. No momento em que o crente começa a duvidar da autoridade da Bíblia, sua confiabilidade e inspiração, começam a se abrir a todos os tipos de ilusões e erros. O mundo está cheio de pessoas que, tendo sido cristãos fortes, abandonaram a fé porque – encontrando coisas que não entendiam ou não apreciavam – começaram a questionar a validade e inspiração da Bíblia. Uma coisa é admitir que existem pontos na Bíblia que não entendemos, ou até nos parecem questionáveis; outra é duvidar da autoridade das Escrituras por causa delas.
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